segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Moments

Ontem à noite, não fiz mais nada a não ser pensar nos escassos momentos em que consegui me desligar do óbvio-not-so-obvious cheguei a algumas conclusões de extrema importância para a minha humanidadezinha, mas que não interessam nem ao menino Jesus! Ainda assim, houve uma que me deu muito o que pensar... sempre achei que há uma música para cada ocasião, para cada pessoa, para cada estado de espírito... sempre tive sons para as chamadas emergências, letras que traduzem na perfeição o que sinto no momento e que põem preto no branco o que não consigo admitir nem a mim mesmo, melodias que me fazem sorrir a qualquer custo. Tudo isto é verdade. Mas apenas para o bem. Quando me decreto em estado de emergência nem sequer sou capaz de escolher um disco para ouvir, quanto mais uma música, uma que me faça sentir melhor... confirmei ontem a regra. Cheguei à conclusão que a agitação mental é de tal ordem que mesmo que ponha um disco para tocar nem sequer o ouço. O barulho é muito. E o silêncio acaba por ser o melhor remédio. Não me incomoda, nem dou por ele. Aquela sensação de que há músicas que têm o poder de nos fazer reagir no matter what, é um false friend. Já desisti de a querer pôr em prática à força. É que além de eu não me sentir melhor, acabo por estragar a música... cada vez que a ouvir mais tarde, vou associá-la sempre à crise de ontem, anteontem, ou a outra qualquer. E não quero isso. It's no good.